domingo, 27 de junho de 2010


Perfeição em vão


Se eu fosse perfeito
Talvez nada tivesse feito,
Talvez não tivesse visto entre a luz e a escuridão
Tentando perceber todos os que foram e os que irão.

A luz, calma e serena
Até parece que de nós tem pena,
Olhando para o nosso mundo indeciso
Não percebendo o que realmente é preciso.

A luz parece mostrar a perfeição
Por detrás de aquilo que é a escuridão,
Mas no fundo ela é em vão!

Pois quando a luz se vai
O escuro mostra o seu lado de mistério
E que ambos, apenas juntos formam um império!

Ana Azevedo, 8ºB

sexta-feira, 25 de junho de 2010


SONHADOR

Eu gostava de ser sonhador
Sonhar para viver
Sonhar por sonhar
Sonhar para amar

Contar os meus sonhos
Aqueles que querem ouvir
E fazerem como eu
Para que vivam felizes

Nasci a sonhar
Viverei a sonhar
E vou morrer a sonhar
Vou morrer feliz e a sorrir

David, 8ºA

Mais um poema... lindo!


Eu queria ser poeta
Poder sonhar, poder viver
Poder imaginar a solidão desaparecer.

Mas o que é ser poeta
Sem pena e papel,
Sentir a tinta nas veias
E as palavras que são o mel.

Inspiro-me da solidão
Que está para desaparecer
Tendo cada dia
Algo que escrever.

Hoje olhei para céu
Vi as estrelas e o seu brilho
Palavras ao vento e preces à Lua
Para um dia partilhar o que partilho.



Tiago Machado, 8ºA

domingo, 30 de maio de 2010


Eu queria ser…

Voador, mas os braços não deixaram
Então colei-lhes penas
E elas voaram
Aprendi então que não fui feito para voar mas sim para andar

Queria ser sonhador
Mas os sonhos entravam e saíam
Sem deixarem recordações…

Que triste a vida seria
Se não as tivesse!

E AGORA OS POETAS...


Um poeta de sonhos


Eu queria ser poeta
Mas as palavras não voavam
Tudo o que falava era simplesmente rufo.

Mais um sonho partiu
E então o que queria eu ser?

Poderia ser jogador de futebol
Cantor, apaixonado, uma águia
Mas o mais importante… sonhador.

Sonhador de sonhos puros, tristes, alegres,
Onde tudo fosse bom.
Mas nada se poderia igualar
Ao quanto eu gosto de escrever.

Sonhador de letras, versos, palavras, reticências.

Reticências que nunca ponham um fim a um sonho.

Poderia ser tudo
Mas tudo é aquilo que vivi, vivo e viverei.

XAVIER, 8º A

quinta-feira, 20 de maio de 2010



Uma cena acrescentada por nós a FALAR VERDADE A MENTIR, de Almeida Garrett…
Duarte – (à parte) – Champanhe! Da melhor reserva! Deve ser é um espumante qualquer!
Brás Ferreira – Sr. Duarte, que negócios tem mais?
Duarte – Neste momento tenho apenas uma quinta, só de vinho de Porto, aí com uns doze hectares…
Brás Ferreira – Doze? Pensei que fossem catorze?
Duarte – E são, mas vendi dois hectares a um amigo seu, inglês…
José Félix – Verdade, já nem me lembrava!
(Acabam de almoçar e chega Duarte)
Duarte – Não há por aí uma garrafa do Vinho do Porto? Agora, ao fim de almoçar, sabe bem!
José Félix – Com certeza. De 1986.
(10 minutos depois, já a garrafa vazia… e Duarte já bêbedo…)
José Félix – (à parte) – Isto é que foi entornar. (alto) Sr. Duarte, está num estado lastimável.
Duarte – (levanta-se e caindo logo de seguida, sem dizer coisas acertadas) Mas que você pensa que faz a mim copo com…
Brás Ferreira – Muita coisa. Sabe, já estava a precisar de levar uma sova.
Duarte – Mas mim pode ganhar. E perder… você gelo comia logo.
Brás Ferreira – Sabe, precisava de um bom banho de água fria.
Duarte – Então vamos ao banho, mas condição uma. A água tem que espuma ter. E dentro também tem que lá estar amada minha.
Brás Ferreira – Pego no prato e atiro-lho à cabeça!!!
Duarte – Xiiiiiiiiiuuuuu. Vamos ao banho.

Zé Luís
8ºB
Uma cena acrescentada por nós à peça FALAR VERDADE A MENTIR, de Almeida Garrett…
Brás Ferreira – Estou espantado! A Joaquina tem muito jeito para a cozinha!
José Félix – Lo comerre estarr marravilhoso!
Duarte – (a rir-se) Realmente vocês têm razão!
José Félix – Não há camarrões?
Brás Ferreira - Realmente, não há!
Duarte – Pois, nós ontem gastámos todos os que tínhamos para a festa de anos do sobrinho do Presidente da Inglaterra.
Brás Ferreira – A sério??? (voz alta).
José Félix - É veredade. (à parte) Enchi la panse!
Duarte – Disseste alguma coisa?
José Félix – No, no je no dix narda!
Brás Ferreira – Pois é … e com tudo isto perdi o almoço com o Barão da Granja!
José Félix – Poixx é, je também perdi le jógó com me frère que vinha de la Pari.
Brás Ferreira – A sério??? Mas afinal quem é o seu irmão?
José Félix – Me frère é un pessoa muito famosa, é un estiliste de alte qualité.
Duarte – É verdade! Eu conheço, tenho várias peças dele!
Brás Ferreira – Ohh! Quero ver!
Duarte – Hoje não posso, tenho de ir ao jogo de tennisss com os meus amigos, aliás já estou atrasado, tenho mesmo de ir! Xau!!!
Brás Ferreira – Não vás já!
José Félix – Poix é, je tambén tenho que irr emborra! Esperra por mim!
Brás Ferreira – (triste) Vai tudo embora, só eu é que fico …

Beatriz Pinto nº6
Cristiana Gomes nº 9
Marli Pereira nº 19
8ºB

quinta-feira, 25 de março de 2010

Uma viagem à lua no passado(texto vencedor no 8ºA)



Era uma vez um rapaz chamado Adams. Era alto e elegante, no entanto era viciado em Donut’s. Um dia estava a andar de bicicleta por Armamar quando encontrou um Donut gigante à entrada da escola, pousou a bicicleta e tentou trepá-lo conseguindo apenas à terceira tentativa.
- Bem, pelo menos é verdade: à terceira é de vez! – disse ele espantado.
No interior do Donut estava um computador a pedir para inserir a sua data preferida.
- Hum! Qual é que coloco? 1950? Não se passou nada de interessante nessa altura… E que tal 1969, é que eu sempre gostei de foguetões! – pensou ele.
- Data inserida. Iniciar sequência de viagem no tempo. 5…4…3…2…1…a iniciar teletransporte – disse o computador.
- Hoops!! Bolas… isto não é bom!
Adams atravessou as linhas do tempo em segundos e, quando deu por si, estava numa data completamente diferente, rodeado de casas e prédios mal pintados e um pouco degradados por todo o lado. Nas ruas, as pessoas usavam t-shirts brancas com foguetões e o nome SCLA (Spatial Center of Los Angels) por baixo a letras grandes e pretas.
- Meu! Queres ver que viajei no tempo para 1969, aquele Donut devia ser uma máquina do tempo.
Adams dirigiu-se para um café velho, onde apenas o seu dono se encontrava no interior, para ver o que se passava. A televisão grande, sem som e apenas com imagem a preto e branco, mostrava que o famoso lançamento do foguetão à lua estava previsto para hoje. Adams agora tinha a certeza de que tinha viajado para 1969, mas ainda não sabia onde estava. Por isso, perguntou ao dono do café:
- Desculpe, posso saber onde estou? – perguntou Adams, sentindo-se um estúpido por perguntar a alguém onde estava.
- Mas estás a gozar comigo?! Estás nos arredores de Los Angeles, como é que não sabes onde estás? – disse o velho a cuspir.
- Ok, obrigado. – agradeceu Adams, limpando a cara.
Adams apressou-se para apanhar um táxi para o local de lançamento. Quando chegou estavam 33Cº , mas era um calor que passava despercebido ao olhar para o descomunal silo de lançamento e a casa de controlo.
- O lançamento está previsto para daqui a 15 minutos. – disse Heyenement, o chefe de controlo da missão.
Adams procurou a casa de banho e, quando encontrou uma porta a dizer WC, entrou e caiu num tubo que dava acesso ao armazém (Wonder Call) do foguetão. Entretanto, no controlo de missão, Heyenement dava a contagem decrescente para a descolagem:
- 10…9…8…7…6…5…4…3…2…1… blastoff!!
O enorme foguetão de 50 metros ergueu-se numa bola de fogo e fumo nos céus e Adams no armazém caiu desequilibrado em cima de um aparelho importante, avariando-o. Ele entrou na cabine e disse:
- Onde é que eu estou? Whow isto é … a …casa de banho! – exclamou ele espantado.
- Perdemos o contacto com o posto de controlo! – disse Neil Amstrong.
- Quem falou? – Perguntou Adams.
Adams puxou a cortina e encontrou Neil Amstrong e o condutor do foguetão.
- Quem és tu? Que é que fazes aqui? – Perguntaram os dois, simultaneamente.
- Eu estou no espaço? Por acaso não têm um fato para mim, pois não?
- Só o de reserva! – explicou Neil ainda espantado com a presença de Adams na nave.
- Ok, serve lindamente… talvez um pouco grande, mas serve. Obrigado.
- Preparar para aterrar. - Disse o condutor.
- Hiiiiiii! Vou à Lua! – gritou Adams, parecendo uma rapariga histérica.
Neil Amstrong ia preparar-se para dar o seu primeiro passo na lua e dizer a sua épica frase quando o foguetão recuperou o contacto com o posto de controlo. Adams precipitou-se para a saída do foguetão, hesitou e disse:
- Um pequeno passo para mim, português, mas um grande passo para humanidade e os Donuts.
Na Terra, o posto de controlo espantou-se ao ver um terceiro elemento no foguetão e a pisar a lua. Entretanto, a quilómetros de distância, Neil encontrava-se irritadíssimo. Foi buscar a bandeira dos E.U.A. e ficou ainda pior ao ver que a de Portugal estava pintada por cima.
- Obrigado! – agradeceu Adams a Neil – Eu já a ia buscar.
Adams espetou a bandeira de Portugal no solo arenoso da lua e começou a caminhar pela lua, aos saltos, desfrutando de uma das maravilhas do Universo: a gravidade zero.
Quando chegaram à terra, Adams voltou a sair do foguetão por onde entrou e ninguém deu por ele.
Adams regressou ao presente com uma história para contar aos netos, com Portugal no topo dos países famosos e ricos, e a sua frase entrou para o Guiness como a mais conhecida de sempre. Tudo devido à sua viagem à lua.

Tiago Saraiva nº 25 8ºA

O elixir da vida


Era uma vez um rei e uma rainha que tiveram uma linda filha à qual deram o nome de Elisabete.
Elisabete ia crescendo e cada vez obtinha mais qualidades. Ela era bonita, esperta, caridosa, alegre, amorosa a amada por todos.
Um dia, enquanto passeava pelos bosques de Londres, encontrou uma bela bruxa que lhe contou que quem descobrisse o elixir da vida poderia viver para sempre junto do seu amado. No entanto, só poderia procurá-lo quando tivesse 17 anos e na condição de o seu amado lhe oferecer um anel de noivado.
No dia do seu décimo sétimo aniversário, o rapaz por quem Elisabete estava apaixonada pediu a sua mão em casamento. Depois de conversar com os seus pais, o rei aceitou o pedido e concedeu um desejo à princesa. Esta contou a seu pai a história da bruxa e pediu-lhe para a deixar ir procurar o elixir. O pai, depois de ponderar durante algum tempo, chegou à conclusão que poderia deixar a filha partir, mas ela teria de levar o Ricardo.
Elisabete concordou, pois o Ricardo era o seu maior amigo.
Passada uma semana, ambos partiram por mar.
O que Elisabete não sabia era que muitas princesas andavam atrás do elixir, algumas delas já o procuravam há anos, mas, como não o conseguiam encontrar, soltavam monstros para que, quando alguma princesa estivesse perto, estes a pudessem desviar.
O mapa que Elisabete tinha levava-a a uma ilha de piratas, só que quando ela tentou apanhar a próxima pista, apareceu um polvo gigante que lançou o barco para o céu. Elisabete pensou que estava tudo perdido, mas apercebeu-se de que o Ricardo não tinha caído… Foi então que a princesa descobriu qual era o segredo que ele tanto escondia e prometeu não contar a ninguém. Nessa noite, Elisabete observou as estrelas, enquanto o Ricardo flutuava no céu.
Na manha seguinte, o vento levou-os a uma ilha onde se encontrava um frasco no cimo de uma cascata. Quando tentaram apanhar o frasco, foram atacados por uma cobra com três cabeças. Depois de lutarem intensamente, a cobra mordeu Elisabete, mas esta atingiu-a com uma seta no coração e conseguiu o frasco com o elixir.
Quando chegaram ao palácio, Elisabete entregou o elixir ao seu amado e este desapareceu por completo. Após uma semana, Elisabete recebeu uma carta do rapaz que afinal era um belo príncipe. Este pedia desculpa e contava que tinha fugido com a bruxa que, no fundo, não era uma bruxa mas sim uma bela mulher que tinha sido enfeitiçada por uma fada e o feitiço só poderia ser quebrado com o elixir da vida. Elisabete ficou destroçada e contam as pessoas da cidade que nunca mais ninguém soube dela. Contava-se que Elisabete amava tanto o príncipe que não conseguiu suportar a dor de ficar sem o seu amor e acabou por suicidar-se.

Alexandra Alves
nº1
8ºB

Actos da Recompensa


Estava uma manhã radiante e eu, como sempre, estava no piano, a apreciar a música. Não há paixão como esta. Se eu pudesse viajar até ao futuro para procurar pianos que se pudessem encolher… Assim poderia levá-los para todo o lado!
Caído do céu, aparece de súbito um homem com aspecto de ser um velho sábio. Entregou-me um pequeno aparelho e apontou para o meio da estranha máquina. Seria o que eu estava à espera?
Sem dar por isso, acordei num passeio de uma estranha cidade, repleta de robots e carros voadores. Parecia uma realidade de outro mundo. Desde quando é que existem jornais hologramas? Encontrei um no chão, ao meu lado, e abri-o. Tinha notícias sobre um homem, aliás, um robot chamado Tamirokan e dizia:
“Mais uma vez, Tamirokan consegue escapar às garras da polícia robótica. Para quem o conseguir encontrar é-lhe oferecida uma recompensa.
Jornal HoloRob…3053”
Uau! Estava no futuro e tinha uma excelente oportunidade para procurar os pianos. Pedi ajuda ao robot que se encontrava no cruzamento:
- Ainda bem que a encontro! Estou à sua espera há bastante tempo! – declarou o robot.
- Como é que estava à minha espera? Como é que me conhece?
- Deixemo-nos de perguntas! Vá, siga-me.
Eu obedeci. Afinal, mal não podia fazer. Fui levada para um beco sem saída e questionei-me frequentemente porque estava ali. Sentei-me e reparei que um homem estava a ser morto por um robot. No seu casaco estava escrito: “Tamirokan, assassino em fuga”…
- Oh meu Deus! É o assassino! – gritei eu, entrando em pânico.
Pelos vistos ninguém deu conta que eu me encontrava ali e o ataque ao coitado do homem prosseguiu. Eu tentei agarrá-lo mas era forte demais e fugiu. Tentei socorrer o homem que estava caído no chão, e, na sua mão, tinha um cartão que declarava que ele era o Director da FashionRobot (uma empresa que produz máquinas que escolhem a roupa por nós).
- Procure o assassino! Ajude-me. – pediu o Director.
- Como é que eu faço isso?
-Ligue para o número que se encontra no cartão e diga-lhes que mandem uma Robotambu. Procure um peixe voador no lago e ele ajudá-la-á. Mais tarde, será recompensada.
Eu fiz o que ele me mandou. Os pianos podiam esperar mais um bocadinho. A caminho do lago, encontrei uma vidente que me levou até ao peixe.
-Ainda bem que chegaste a salvo. – disse-me o peixe voador. – Tenho ali o material de que vais precisar.
Equipou-me com um fato cheio de desenhos. Deu-me um chip que me torna invisível, um comando universal, que permitia que eu pudesse controlar tudo à minha volta, um relógio holograma e um teletransportador.
-Para que serve isto? – questionei-o.
-Ora essa, tu és quem vai capturar o Tamirokan. És a descendente do nosso chefe, o director da FashionRobot. Só que enquanto eras pequena foste levada para o passado, o teu presente. Felizmente ficaste com um dom, o dom da música. A tua missão é ajudá-lo.
Após esta informação valiosa fiz tudo para encontrar o Tamirokan. Procurei-o em todos os cantos da cidade, mas a Operação Captura T (OCT) ocorreu sem êxito.
Quando pensei que tudo estava perdido, o céu começou a ficar cinzento e uma luz apontou para o parque. Era lá que se encontrava Tamirokan, a comer um cachorro. Com o relógio holograma e o ship invisível consegui fazer o que os robots não conseguiram. Capturei o Tamirokan.
De um momento para o outro sucedeu-se um acontecimento que parecia impossível. Apareceu o peixe voador, o director da FashionRobot (meu ascendente) e a polícia robótica que me condecorou e fez-me uma homenagem colocando MJL em todas as ruas.
Finalmente consegui o piano que tem a capacidade de se encolher e também me ofereceram um dos aparelhos da FashionRobot. Que sorte a minha!!!
O velho sábio que aparecera anteriormente reapareceu com a mesma máquina. Tinha chegado a hora de regressar.
O director ficou mais poderoso, o Tamirokan foi condenado até a energia que ele contém se gastar, o peixe voador conseguiu um cargo numa empresa e eu… Bem, eu estava pronta para desfrutar da minha recompensa!!!

Mª João Lúcio
8ºA

Em busca do elixir da vida

quinta-feira, 18 de março de 2010

Semana da Leitura











O 8ºB participou na Semana da Leitura, em Março... Aqui estão algumas fotos nossas, em acção...

Erro na viagem do tempo


Dois miúdos inventaram uma máquina do tempo, para irem ao passado, mas enganaram-se nos cálculos e foram parar a uma época muito, mas muito distante. No futuro, o planeta Terra estava totalmente modificado, não existiam parques naturais, as árvores eram metálicas ou hologramas. Por toda a cidade existiam purificadores de ar que convertiam o dióxido de carbono em oxigénio e as pessoas andavam com roupas electrónicas que mudavam conforme o seu estado de espírito. Pelas ruas circulavam animais, que, à nascença, nasciam com órgãos danificados, membros deformados e, por isso, eram-lhes instalados órgãos electrónicos com a mesma função. Estes animais eram, portanto, metade animal metade robô.Nos céus circulavam automóveis e motas que não tinham rodas, mas sim uma espécie de ventoinha que os faziam elevar para o ar. Nos restaurantes, os empregados eram robôs, nas entradas dos outros estabelecimentos estavam seguranças também robôs que asseguravam que não iriam existir conflitos dentro dos restaurantes ou outros estabelecimentos.Não existia luz solar (sol). A luz que iluminava o dia era uma super lâmpada gigante. O ar era insuportável, as pessoas tinham que andar com máscaras de oxigénio, porque o ar era tão tóxico em alguns lugares que as pessoas poderiam queimar os seus pulmões.As pessoas, em casa, compravam os alimentos através de um programa no frigorífico que informava as pessoas daquilo que precisavam de comprar. A maioria da população era obesa, porque, para as pessoas terem o que queriam, bastava-lhes carregar num simples botão. A população obesa domina o mundo, no futuro, e está sempre sentada a dar ordens e a comer.Enfim, era uma sociedade tecnológica, em que todos os trabalhos eram executados por robôs.Quando tentavam voltar para casa, os dois amigos cometeram um novo erro nos cálculos que os levou para uma época ainda mais distante.Hoje, em pleno século XXI, toda a gente quer ajudar de forma a ter um planeta melhor, mas, com a passagem dos anos, o mundo vai continuar a ser destruído… tornando-se num mundo como este…do futuro.
Trabalho elaborado por:
Ana Rita Magalhães Ribeiro Nº4 8ºB
José Carlos Ribeiro Nº13 8ºB

O Diamante no Futuro


No dia 5 de Agosto de 2010, a cidade de Veneza foi atingida por uma nave espacial e dela saíram criaturas que ninguém conhecia.Uma delas aproximou-se e os seus ocupantes dissera que vinham em paz, simplesmente queriam o Diamante. Pediram para a população terrestre se organizar em filas e para responderem a todas as perguntas, sem hesitar, caso contrário iriam sofrer graves consequências.Claro que algumas pessoas logo protestaram e dirigiram-se para a Câmara para falarem com o Presidente. Mas quando lá chegaram e pediram para falar com ele, depararam-se com a secretária que corria para fora da Câmara mais aflita do que um peixe a ser perseguido por um tubarão. Foi quando um indivíduo lhe perguntou o que se estava a passar e ela explicou que, há muitos séculos atrás, o nosso povo e o povo daquelas criaturas já tinham andado em lutas. A causa dessa luta era um diamante, mais poderoso do que qualquer poder da natureza e do homem juntos. Era um diamante que tanto poderia ser utilizado para o bem como para o mal. Nessa altura, foram escolhidos dois rapazes jovens para esconderem o diamante num futuro distante e, durante anos, os taganariences procuraram-no por todo o Universo, mas não conseguiram ir ao futuro. Só os humanos poderiam passar pela fenda do tempo e, mesmo assim, não poderiam ser todos os humanos. Os únicos que poderiam passar tinham que ter, como antepassados, familiares que acreditassem em vampiros. Perante este esclarecimento, as pessoas ficaram aflitas só de ouvir falar em vampiros, porque corriam muitas histórias e algumas delas foi possível provar… Todos começaram a fazer perguntas, cada um para seu lado. A secretária disse que todos os vampiros foram exterminados para o bem da população terrestre e que apenas o Presidente poderia saber quem viajar no tempo. Claro que corriam o risco de ficarem presos no futuro para sempre, com acontecera aos dois rapazes que tinham levado o Diamante para 2015 e perderam-se de amores por duas belas raparigas… Só que, enquanto elas adoeciam, eles continuavam sempre iguais, até que elas morreram num acidente e eles continuaram a viver. Lá, no futuro, o tempo não passava por eles, eram sempre jovens e eram imunes a todo o tipo de doenças. Aborrecidos com essa existência, quiseram voltar para casa, mas, nessa altura, já era tarde demais; só poderiam voltar quando alguém do presente os fosse buscar. Como ninguém queria ir ao futuro, estes dois rapazes começaram a ser os olhos e ouvidos dos humanos no futuro. Alguém se lembrou então de perguntar pelo Presidente, talvez devesse ele resolver esta situação, mas alguém da nave espacial disse que o tinham já morto, porque ele se tinha recusado a enviar alguém para ir procurar o Diamante. Os taganariences ficaram fora de si e mataram o Presidente. Quando ouviram isto, entre os terrestres houve quem gritasse, que começasse logo a fazer filas, quem fugisse e quem ficasse paralisado. No meio da confusão instalada, encontravam-se Mariana e Lara, duas amigas. Ambas ficaram aterrorizadas quando ouviram que os taganariences andavam à procura de descendentes de vampiros, pois ambas sabiam que, em Veneza, eram as únicas descendentes, pois todos os outros tinham sido mortos no ano anterior. Foi então que decidiram fugir. Mas, quando iam a entrar no autocarro, foram apanhadas por um taganarience e este levou-as ao chefe. Quando foram apresentadas ao chefe, tiveram que responder a todas as perguntas. Logo que este lhes perguntou o que sabiam sobre os antepassados, ambas hesitaram falar e ele percebeu que algo se passava. Então elas decidiram inventar uma história, mas o chefe perguntou-lhes se elas já tinham visto filmes de terror. A Mariana disse logo que sim, mas que não gostava. Via-os porque a Lara adorava-os. O chefe acrescentou que os filmes de terror só eram ficção neste planeta, mas nos outros planetas eram reais. Foi então que decidiram contar que a avó lhes tinha dito que um primo se tinha deixado seduzir por uma vampira. Quando o chefe conseguiu ler o nome delas no livro, percebeu que elas só iriam partir se acontecesse algo muito terrível. Então lembrou-se de prender toda a população e disse que só as libertava quando elas trouxessem o Diamante. Depois de falarem durante algum tempo, ambas decidiram que deviam ir.Quando entraram na fenda do tempo, foi tudo tão rápido que elas só se aperceberam que tinham chegado a 2015 quando um rapaz loiro de olhos azuis as salvou de serem atropeladas. Este levou-as para o telhado do prédio mais alto que se via e apresentou-se como Afonso e que estava preso no futuro. Elas olharam em volta e perceberam que tudo estava diferente: nas ruas viam-se robôs, nas lojas máquinas que faziam o trabalho dos humanos e em cada rua havia um centro comercial. Quando Afonso bateu duas palmas, apareceu um carro, com um robô como motorista e ele levou-as a casa dele. Em casa dele, morava também o Daniel, um rapaz moreno de olhos verdes. A Mariana explicou a situação e disse que, se não voltassem ao presente com o Diamante, toda a gente morreria e não haveria futuro. Depois de discutirem sobre o assunto, decidiram que iram entregar o diamante. Nessa altura, Afonso começou a descrever a vida no futuro. Contou que ali toda a gente era livre, todos viviam em paz, não havia poluição quase nenhuma, existiam cada vez mais praias tropicais, porque o Inverno tinha desaparecido, e, ainda, as crianças não precisavam de ir a escola, pois nasciam com um Q.I. bastante elevado. Enquanto o amigo contava isto, Daniel lembrou-se de que tinham escondido o Diamante num sítio seguro do qual se tinham esquecido. Tinham construído uma bússola que apontava para ela, só que ela podia estar em qualquer parte da casa. Começaram logo à procura, mas nada… ninguém tinha visto a bússola. Foi então que Afonso se aproximou de Lara e percebeu que ela cheirava a rosas. Logo se lembrou que a tinha escondido ao pé de um jarro de rosas. Ela apontava para um prédio e Daniel lembrou-se onde estava o Diamante. Quando chegaram ao prédio, o Diamante estava num lugar à vista de todos.Chegados à frente da fenda do tempo, Afonso foi o primeiro a passar, mas Daniel ficou com um pé atrás. Mariana convenceu-o a entrar. Quando chegaram ao presente, os taganariences contaram que o Diamante tinha aberto a fenda do tempo e que tinha interferido com o futuro.O Diamante serviu, então, para fechar a fenda e os taganariences voltaram para o seu planeta. Por sua vez, Mariana, Daniel, Lara e Afonso ficaram muito felizes, casaram e viveram felizes até à morte.Realizado por: Alexandra Alves n: 1 Cláudia Amaral n: 7 8ºB
Este blogue surge da necessidade de publicar textos de pequenos grandes autores/escritores do 8ºano (A e B) da Escola E.B. 2,3 Gomes Teixeira, em Armamar, produzidos no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa da profª Sandra Machado.