domingo, 30 de maio de 2010


Eu queria ser…

Voador, mas os braços não deixaram
Então colei-lhes penas
E elas voaram
Aprendi então que não fui feito para voar mas sim para andar

Queria ser sonhador
Mas os sonhos entravam e saíam
Sem deixarem recordações…

Que triste a vida seria
Se não as tivesse!

E AGORA OS POETAS...


Um poeta de sonhos


Eu queria ser poeta
Mas as palavras não voavam
Tudo o que falava era simplesmente rufo.

Mais um sonho partiu
E então o que queria eu ser?

Poderia ser jogador de futebol
Cantor, apaixonado, uma águia
Mas o mais importante… sonhador.

Sonhador de sonhos puros, tristes, alegres,
Onde tudo fosse bom.
Mas nada se poderia igualar
Ao quanto eu gosto de escrever.

Sonhador de letras, versos, palavras, reticências.

Reticências que nunca ponham um fim a um sonho.

Poderia ser tudo
Mas tudo é aquilo que vivi, vivo e viverei.

XAVIER, 8º A

quinta-feira, 20 de maio de 2010



Uma cena acrescentada por nós a FALAR VERDADE A MENTIR, de Almeida Garrett…
Duarte – (à parte) – Champanhe! Da melhor reserva! Deve ser é um espumante qualquer!
Brás Ferreira – Sr. Duarte, que negócios tem mais?
Duarte – Neste momento tenho apenas uma quinta, só de vinho de Porto, aí com uns doze hectares…
Brás Ferreira – Doze? Pensei que fossem catorze?
Duarte – E são, mas vendi dois hectares a um amigo seu, inglês…
José Félix – Verdade, já nem me lembrava!
(Acabam de almoçar e chega Duarte)
Duarte – Não há por aí uma garrafa do Vinho do Porto? Agora, ao fim de almoçar, sabe bem!
José Félix – Com certeza. De 1986.
(10 minutos depois, já a garrafa vazia… e Duarte já bêbedo…)
José Félix – (à parte) – Isto é que foi entornar. (alto) Sr. Duarte, está num estado lastimável.
Duarte – (levanta-se e caindo logo de seguida, sem dizer coisas acertadas) Mas que você pensa que faz a mim copo com…
Brás Ferreira – Muita coisa. Sabe, já estava a precisar de levar uma sova.
Duarte – Mas mim pode ganhar. E perder… você gelo comia logo.
Brás Ferreira – Sabe, precisava de um bom banho de água fria.
Duarte – Então vamos ao banho, mas condição uma. A água tem que espuma ter. E dentro também tem que lá estar amada minha.
Brás Ferreira – Pego no prato e atiro-lho à cabeça!!!
Duarte – Xiiiiiiiiiuuuuu. Vamos ao banho.

Zé Luís
8ºB
Uma cena acrescentada por nós à peça FALAR VERDADE A MENTIR, de Almeida Garrett…
Brás Ferreira – Estou espantado! A Joaquina tem muito jeito para a cozinha!
José Félix – Lo comerre estarr marravilhoso!
Duarte – (a rir-se) Realmente vocês têm razão!
José Félix – Não há camarrões?
Brás Ferreira - Realmente, não há!
Duarte – Pois, nós ontem gastámos todos os que tínhamos para a festa de anos do sobrinho do Presidente da Inglaterra.
Brás Ferreira – A sério??? (voz alta).
José Félix - É veredade. (à parte) Enchi la panse!
Duarte – Disseste alguma coisa?
José Félix – No, no je no dix narda!
Brás Ferreira – Pois é … e com tudo isto perdi o almoço com o Barão da Granja!
José Félix – Poixx é, je também perdi le jógó com me frère que vinha de la Pari.
Brás Ferreira – A sério??? Mas afinal quem é o seu irmão?
José Félix – Me frère é un pessoa muito famosa, é un estiliste de alte qualité.
Duarte – É verdade! Eu conheço, tenho várias peças dele!
Brás Ferreira – Ohh! Quero ver!
Duarte – Hoje não posso, tenho de ir ao jogo de tennisss com os meus amigos, aliás já estou atrasado, tenho mesmo de ir! Xau!!!
Brás Ferreira – Não vás já!
José Félix – Poix é, je tambén tenho que irr emborra! Esperra por mim!
Brás Ferreira – (triste) Vai tudo embora, só eu é que fico …

Beatriz Pinto nº6
Cristiana Gomes nº 9
Marli Pereira nº 19
8ºB