quinta-feira, 20 de maio de 2010



Uma cena acrescentada por nós a FALAR VERDADE A MENTIR, de Almeida Garrett…
Duarte – (à parte) – Champanhe! Da melhor reserva! Deve ser é um espumante qualquer!
Brás Ferreira – Sr. Duarte, que negócios tem mais?
Duarte – Neste momento tenho apenas uma quinta, só de vinho de Porto, aí com uns doze hectares…
Brás Ferreira – Doze? Pensei que fossem catorze?
Duarte – E são, mas vendi dois hectares a um amigo seu, inglês…
José Félix – Verdade, já nem me lembrava!
(Acabam de almoçar e chega Duarte)
Duarte – Não há por aí uma garrafa do Vinho do Porto? Agora, ao fim de almoçar, sabe bem!
José Félix – Com certeza. De 1986.
(10 minutos depois, já a garrafa vazia… e Duarte já bêbedo…)
José Félix – (à parte) – Isto é que foi entornar. (alto) Sr. Duarte, está num estado lastimável.
Duarte – (levanta-se e caindo logo de seguida, sem dizer coisas acertadas) Mas que você pensa que faz a mim copo com…
Brás Ferreira – Muita coisa. Sabe, já estava a precisar de levar uma sova.
Duarte – Mas mim pode ganhar. E perder… você gelo comia logo.
Brás Ferreira – Sabe, precisava de um bom banho de água fria.
Duarte – Então vamos ao banho, mas condição uma. A água tem que espuma ter. E dentro também tem que lá estar amada minha.
Brás Ferreira – Pego no prato e atiro-lho à cabeça!!!
Duarte – Xiiiiiiiiiuuuuu. Vamos ao banho.

Zé Luís
8ºB

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