quinta-feira, 25 de março de 2010

Actos da Recompensa


Estava uma manhã radiante e eu, como sempre, estava no piano, a apreciar a música. Não há paixão como esta. Se eu pudesse viajar até ao futuro para procurar pianos que se pudessem encolher… Assim poderia levá-los para todo o lado!
Caído do céu, aparece de súbito um homem com aspecto de ser um velho sábio. Entregou-me um pequeno aparelho e apontou para o meio da estranha máquina. Seria o que eu estava à espera?
Sem dar por isso, acordei num passeio de uma estranha cidade, repleta de robots e carros voadores. Parecia uma realidade de outro mundo. Desde quando é que existem jornais hologramas? Encontrei um no chão, ao meu lado, e abri-o. Tinha notícias sobre um homem, aliás, um robot chamado Tamirokan e dizia:
“Mais uma vez, Tamirokan consegue escapar às garras da polícia robótica. Para quem o conseguir encontrar é-lhe oferecida uma recompensa.
Jornal HoloRob…3053”
Uau! Estava no futuro e tinha uma excelente oportunidade para procurar os pianos. Pedi ajuda ao robot que se encontrava no cruzamento:
- Ainda bem que a encontro! Estou à sua espera há bastante tempo! – declarou o robot.
- Como é que estava à minha espera? Como é que me conhece?
- Deixemo-nos de perguntas! Vá, siga-me.
Eu obedeci. Afinal, mal não podia fazer. Fui levada para um beco sem saída e questionei-me frequentemente porque estava ali. Sentei-me e reparei que um homem estava a ser morto por um robot. No seu casaco estava escrito: “Tamirokan, assassino em fuga”…
- Oh meu Deus! É o assassino! – gritei eu, entrando em pânico.
Pelos vistos ninguém deu conta que eu me encontrava ali e o ataque ao coitado do homem prosseguiu. Eu tentei agarrá-lo mas era forte demais e fugiu. Tentei socorrer o homem que estava caído no chão, e, na sua mão, tinha um cartão que declarava que ele era o Director da FashionRobot (uma empresa que produz máquinas que escolhem a roupa por nós).
- Procure o assassino! Ajude-me. – pediu o Director.
- Como é que eu faço isso?
-Ligue para o número que se encontra no cartão e diga-lhes que mandem uma Robotambu. Procure um peixe voador no lago e ele ajudá-la-á. Mais tarde, será recompensada.
Eu fiz o que ele me mandou. Os pianos podiam esperar mais um bocadinho. A caminho do lago, encontrei uma vidente que me levou até ao peixe.
-Ainda bem que chegaste a salvo. – disse-me o peixe voador. – Tenho ali o material de que vais precisar.
Equipou-me com um fato cheio de desenhos. Deu-me um chip que me torna invisível, um comando universal, que permitia que eu pudesse controlar tudo à minha volta, um relógio holograma e um teletransportador.
-Para que serve isto? – questionei-o.
-Ora essa, tu és quem vai capturar o Tamirokan. És a descendente do nosso chefe, o director da FashionRobot. Só que enquanto eras pequena foste levada para o passado, o teu presente. Felizmente ficaste com um dom, o dom da música. A tua missão é ajudá-lo.
Após esta informação valiosa fiz tudo para encontrar o Tamirokan. Procurei-o em todos os cantos da cidade, mas a Operação Captura T (OCT) ocorreu sem êxito.
Quando pensei que tudo estava perdido, o céu começou a ficar cinzento e uma luz apontou para o parque. Era lá que se encontrava Tamirokan, a comer um cachorro. Com o relógio holograma e o ship invisível consegui fazer o que os robots não conseguiram. Capturei o Tamirokan.
De um momento para o outro sucedeu-se um acontecimento que parecia impossível. Apareceu o peixe voador, o director da FashionRobot (meu ascendente) e a polícia robótica que me condecorou e fez-me uma homenagem colocando MJL em todas as ruas.
Finalmente consegui o piano que tem a capacidade de se encolher e também me ofereceram um dos aparelhos da FashionRobot. Que sorte a minha!!!
O velho sábio que aparecera anteriormente reapareceu com a mesma máquina. Tinha chegado a hora de regressar.
O director ficou mais poderoso, o Tamirokan foi condenado até a energia que ele contém se gastar, o peixe voador conseguiu um cargo numa empresa e eu… Bem, eu estava pronta para desfrutar da minha recompensa!!!

Mª João Lúcio
8ºA

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