quinta-feira, 25 de março de 2010

Uma viagem à lua no passado(texto vencedor no 8ºA)



Era uma vez um rapaz chamado Adams. Era alto e elegante, no entanto era viciado em Donut’s. Um dia estava a andar de bicicleta por Armamar quando encontrou um Donut gigante à entrada da escola, pousou a bicicleta e tentou trepá-lo conseguindo apenas à terceira tentativa.
- Bem, pelo menos é verdade: à terceira é de vez! – disse ele espantado.
No interior do Donut estava um computador a pedir para inserir a sua data preferida.
- Hum! Qual é que coloco? 1950? Não se passou nada de interessante nessa altura… E que tal 1969, é que eu sempre gostei de foguetões! – pensou ele.
- Data inserida. Iniciar sequência de viagem no tempo. 5…4…3…2…1…a iniciar teletransporte – disse o computador.
- Hoops!! Bolas… isto não é bom!
Adams atravessou as linhas do tempo em segundos e, quando deu por si, estava numa data completamente diferente, rodeado de casas e prédios mal pintados e um pouco degradados por todo o lado. Nas ruas, as pessoas usavam t-shirts brancas com foguetões e o nome SCLA (Spatial Center of Los Angels) por baixo a letras grandes e pretas.
- Meu! Queres ver que viajei no tempo para 1969, aquele Donut devia ser uma máquina do tempo.
Adams dirigiu-se para um café velho, onde apenas o seu dono se encontrava no interior, para ver o que se passava. A televisão grande, sem som e apenas com imagem a preto e branco, mostrava que o famoso lançamento do foguetão à lua estava previsto para hoje. Adams agora tinha a certeza de que tinha viajado para 1969, mas ainda não sabia onde estava. Por isso, perguntou ao dono do café:
- Desculpe, posso saber onde estou? – perguntou Adams, sentindo-se um estúpido por perguntar a alguém onde estava.
- Mas estás a gozar comigo?! Estás nos arredores de Los Angeles, como é que não sabes onde estás? – disse o velho a cuspir.
- Ok, obrigado. – agradeceu Adams, limpando a cara.
Adams apressou-se para apanhar um táxi para o local de lançamento. Quando chegou estavam 33Cº , mas era um calor que passava despercebido ao olhar para o descomunal silo de lançamento e a casa de controlo.
- O lançamento está previsto para daqui a 15 minutos. – disse Heyenement, o chefe de controlo da missão.
Adams procurou a casa de banho e, quando encontrou uma porta a dizer WC, entrou e caiu num tubo que dava acesso ao armazém (Wonder Call) do foguetão. Entretanto, no controlo de missão, Heyenement dava a contagem decrescente para a descolagem:
- 10…9…8…7…6…5…4…3…2…1… blastoff!!
O enorme foguetão de 50 metros ergueu-se numa bola de fogo e fumo nos céus e Adams no armazém caiu desequilibrado em cima de um aparelho importante, avariando-o. Ele entrou na cabine e disse:
- Onde é que eu estou? Whow isto é … a …casa de banho! – exclamou ele espantado.
- Perdemos o contacto com o posto de controlo! – disse Neil Amstrong.
- Quem falou? – Perguntou Adams.
Adams puxou a cortina e encontrou Neil Amstrong e o condutor do foguetão.
- Quem és tu? Que é que fazes aqui? – Perguntaram os dois, simultaneamente.
- Eu estou no espaço? Por acaso não têm um fato para mim, pois não?
- Só o de reserva! – explicou Neil ainda espantado com a presença de Adams na nave.
- Ok, serve lindamente… talvez um pouco grande, mas serve. Obrigado.
- Preparar para aterrar. - Disse o condutor.
- Hiiiiiii! Vou à Lua! – gritou Adams, parecendo uma rapariga histérica.
Neil Amstrong ia preparar-se para dar o seu primeiro passo na lua e dizer a sua épica frase quando o foguetão recuperou o contacto com o posto de controlo. Adams precipitou-se para a saída do foguetão, hesitou e disse:
- Um pequeno passo para mim, português, mas um grande passo para humanidade e os Donuts.
Na Terra, o posto de controlo espantou-se ao ver um terceiro elemento no foguetão e a pisar a lua. Entretanto, a quilómetros de distância, Neil encontrava-se irritadíssimo. Foi buscar a bandeira dos E.U.A. e ficou ainda pior ao ver que a de Portugal estava pintada por cima.
- Obrigado! – agradeceu Adams a Neil – Eu já a ia buscar.
Adams espetou a bandeira de Portugal no solo arenoso da lua e começou a caminhar pela lua, aos saltos, desfrutando de uma das maravilhas do Universo: a gravidade zero.
Quando chegaram à terra, Adams voltou a sair do foguetão por onde entrou e ninguém deu por ele.
Adams regressou ao presente com uma história para contar aos netos, com Portugal no topo dos países famosos e ricos, e a sua frase entrou para o Guiness como a mais conhecida de sempre. Tudo devido à sua viagem à lua.

Tiago Saraiva nº 25 8ºA

6 comentários:

  1. adorei o texto acho que estava muito interessante...

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  2. muito bom
    impressionante
    criativo




    provavelmente um dos melhores textos que já li!

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  3. Muito bom...

    O melhor de todos os que estão aqui...

    :)

    Ass: Patrícia Tomé e Sara Silva 8ºA

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  4. pelo menos me ajudou rsrs

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