quinta-feira, 25 de março de 2010

O elixir da vida


Era uma vez um rei e uma rainha que tiveram uma linda filha à qual deram o nome de Elisabete.
Elisabete ia crescendo e cada vez obtinha mais qualidades. Ela era bonita, esperta, caridosa, alegre, amorosa a amada por todos.
Um dia, enquanto passeava pelos bosques de Londres, encontrou uma bela bruxa que lhe contou que quem descobrisse o elixir da vida poderia viver para sempre junto do seu amado. No entanto, só poderia procurá-lo quando tivesse 17 anos e na condição de o seu amado lhe oferecer um anel de noivado.
No dia do seu décimo sétimo aniversário, o rapaz por quem Elisabete estava apaixonada pediu a sua mão em casamento. Depois de conversar com os seus pais, o rei aceitou o pedido e concedeu um desejo à princesa. Esta contou a seu pai a história da bruxa e pediu-lhe para a deixar ir procurar o elixir. O pai, depois de ponderar durante algum tempo, chegou à conclusão que poderia deixar a filha partir, mas ela teria de levar o Ricardo.
Elisabete concordou, pois o Ricardo era o seu maior amigo.
Passada uma semana, ambos partiram por mar.
O que Elisabete não sabia era que muitas princesas andavam atrás do elixir, algumas delas já o procuravam há anos, mas, como não o conseguiam encontrar, soltavam monstros para que, quando alguma princesa estivesse perto, estes a pudessem desviar.
O mapa que Elisabete tinha levava-a a uma ilha de piratas, só que quando ela tentou apanhar a próxima pista, apareceu um polvo gigante que lançou o barco para o céu. Elisabete pensou que estava tudo perdido, mas apercebeu-se de que o Ricardo não tinha caído… Foi então que a princesa descobriu qual era o segredo que ele tanto escondia e prometeu não contar a ninguém. Nessa noite, Elisabete observou as estrelas, enquanto o Ricardo flutuava no céu.
Na manha seguinte, o vento levou-os a uma ilha onde se encontrava um frasco no cimo de uma cascata. Quando tentaram apanhar o frasco, foram atacados por uma cobra com três cabeças. Depois de lutarem intensamente, a cobra mordeu Elisabete, mas esta atingiu-a com uma seta no coração e conseguiu o frasco com o elixir.
Quando chegaram ao palácio, Elisabete entregou o elixir ao seu amado e este desapareceu por completo. Após uma semana, Elisabete recebeu uma carta do rapaz que afinal era um belo príncipe. Este pedia desculpa e contava que tinha fugido com a bruxa que, no fundo, não era uma bruxa mas sim uma bela mulher que tinha sido enfeitiçada por uma fada e o feitiço só poderia ser quebrado com o elixir da vida. Elisabete ficou destroçada e contam as pessoas da cidade que nunca mais ninguém soube dela. Contava-se que Elisabete amava tanto o príncipe que não conseguiu suportar a dor de ficar sem o seu amor e acabou por suicidar-se.

Alexandra Alves
nº1
8ºB

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